Pessoa de negócios

Chegou a hora dos amantes de business!

Nessa aula você vai fazer card sorting, proposta de valor, mapear as ações do usuários e muito mais!

No capítulo anterior...

Você conseguiu preencher toda a parte do briefing e perfil dos usuários?

Se não, pode dar uma descansada. Se sim, pode ir também! Tu achava que era fácil, né?

Descansou? Pois vamos ver a próxima parte do trabalho agora!

Exemplo que vamos usar nas aulas

Você não é obrigado(a) a seguir pelo mesmo caminho

O tema escolhido foi: processos seletivos e o problema é: plataformas de recrutamento cansam os candidatos

Card Sorting

Card Sorting (ordenação de cartões) é uma ferramenta de design utilizada para estruturar a arquitetura de informação, onde, por meio de cartões ou post-its com conteúdos, os usuários fazem agrupamentos, organizando os itens de acordo com seu mapa mental.

A intenção é que, ao fazer isso, ele colabore com o desenvolvimento de soluções que sejam mais amigáveis para seu entendimento. Essa estruturação é essencial ao desenvolver um site, por exemplo. O conteúdo fica organizado de forma mais intuitiva para o usuário, proporcionando uma experiência melhor de navegação.

Artigos úteis:
- Card Sorting: como descobrir o modelo mental de organização de conteúdo (Wagner Guimarães)
- Card Sorting: O que é e Como utilizar (Guia Completo) (FIA)
- Card Sorting: o que é e como usar (Mergo)
- Entendendo o que é o Card Sorting (Dani Ferreira Brasil)

Como utilizar o Card Sorting?

O Card Sorting é considerada uma forma barata, rápida e eficaz para fazer a primeira etapa do design da informação centrada no usuário.

A dinâmica Card Sorting não precisa ser necessariamente presencial. Existem plataformas que rodam essa ferramenta online, como Optimal Sort, Simplecardsort e UserZoom.

Além disso, pode ser aplicada individualmente ou em grupos. A única recomendação é que sejam grupos menores, de 3 a 5 pessoas.

Para utilizar o Card Sorting é importante definir os seguintes aspectos:

Conteúdo
Deve refletir o que você pretende avaliar. O ideal é listar os tópicos dos conteúdos que são mais acessados ou necessários para os usuários. Exemplo: contato, segunda via de boleto, manual de instruções, etc.

Participantes
Dê preferência ao usuário final. Se não for possível, use pessoas que que reflitam seu perfil de cliente. Essa amostra deve girar em torno de 10 pessoas.

Cartões
Devem refletir o conteúdo, em frases curtas e rápidas de serem lidas e compreendidas. É possível aliar imagens, usando a escrita em uma face e a figura no verso para facilitar a compreensão.

Saiba mais sobre Card Sorting aqui

Proposta de valor

O objetivo da proposta de valor é dar para o usuário uma ideia bem clara de como o negócio pode ser relevante.

De acordo com David Aaker, no livro Construindo Marcas Fortes:
“A proposta de valor é uma afirmação dos benefícios funcionais, emocionais e de auto-expressão oferecidos pela marca que proporcionam valor ao cliente”.

E uma vez definida a sua proposta de valor, você deve transmiti-la para a pessoa usuária de forma clara, transparente e com linguagem adequada.

Artigos úteis:
- Como criar uma boa proposta de valor para o seu produto (Mergo)
- #PegaaDica: Canvas de proposta de valor bem explicadinho! (Mergo)
- A importância em definir a Proposição de Valor de um produto (Fabricio Teixeira)
- Como inovar usando o Canvas de Proposta de Valor (Deploy UX)

Como montar a sua proposta de valor?

Para poder trabalhar com esta ferramenta, você deve identificar e definir alguns aspectos do seu negócio:

Público-alvo
Definir o seu público-alvo é o primeiro passo. Uma boa estratégia é conversar com os clientes que você já tem e analisar a razão pela qual eles compram da sua marca. Se você está começando do zero, vale fazer uma pesquisa mais ampla, para assim, entender quem está disposto a comprar com você. Feito isso, você terá mais informações e base para buscar pessoas e dados para construir a sua persona, que é o passo seguinte.

Persona
A persona é a pessoa usuária ideal do seu produto. Ela é um personagem fictício, mas que reúne características muito específicas e particulares, como as dores, medos, oportunidades, esperanças, necessidades etc.

Concorrência
É preciso analisar a concorrência para entender o que eles entregam, quais as falhas dessa entrega, as oportunidades, as estratégias, como você pode crescer no mercado… Compare com o que você faz e entenda como pode melhorar o seu serviço de acordo com esse comparativo.

Diferencial
Depois de olhar para a concorrência, é hora de olhar pra dentro. O que você oferece às suas pessoas usuárias? Quais os benefícios e o seu diferencial?

A partir dessas respostas, dá para trabalhar o canvas de proposta de valor e desenvolver a sua.

Saiba mais sobre Proposta de Valor aqui

Ações principais

Agora você deve falar sobre as principais ações que o usuário deve fazer ao utilizar seu produto

No exemplo que estamos usando desde o começo, as principais atividades seriam:

- Se cadastrar

- Preencher currículo ou anexar LinkedIn

- Realizar alguns testes obrigatórios (uma única vez)

- Ver empresas disponíveis

- Se candidatar a vaga

Ações secundárias

Como o próprio nome diz, as ações secundárias são as atividades que o usuário pode realizar que não são tão importantes

Exemplos:

- Editar perfil

- Ver vagas que se candidatou

- Ver informações sobre as empresas

O que mostrar?

Bom, aqui você diz quais são os elementos principais de cada tela do seu app/site que deverão estar na tela para que o usuário execute as ações principais

Aqui vai um exemplo para a tela principal:

- Vagas que se candidatou em andamento

- Vagas que combinam comigo

- Mostrar meu avatar para ir ao perfil

Já consegue imaginar suas telinhas?

Pois continua pensando nisso que já nós chegamos lá!